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Especialização em Puericultura: aluna da Eludivila conta como o curso agregou e fez a diferença na prática
7 de fevereiro de 2023
Especialização em Puericultura: aluna da Eludivila conta como o curso agregou e fez a diferença na prática

Autor:

Eludivila Especialização Pediátrica

O universo da pediatria está em constante evolução e transformação. Nos últimos anos, temos aprendido cada vez mais sobre a importância ampliar o nosso olhar para as famílias no consultório, levando em consideração suas realidades e necessidades.


Esse é um dos propósitos da Especialização em Puericultura da Eludivila. Para que você entenda como ela pode fazer a diferença na sua rotina como pediatra e agregar à sua carreira, conversamos com uma aluna que participou do curso e tem propriedade para falar a respeito.


Tatiana Magalhães é pediatra e tem 35 anos de idade. Formada em pediatria há mais de 10 anos, ela exerce a profissão em um consultório médico no interior da Bahia. Nesta entrevista, Tatiana contou sobre suas expectativas, quais eram suas principais dores no consultório e como o curso se tornou um de seus diferenciais.


1. Como você conheceu a Eludivila?

Fiz um curso de pediatria integrativa. Por coincidência, a Bela [Isabela Forni, pediatra, uma das fundadoras do Eludicar e ministrante dos cursos da Eludivila] também participou.


No grupo do nosso curso, a Especialização em Puericultura da Eludivila foi divulgada. Eu estava muito empolgada para fazer uma atualização, já que completei 10 anos de formação. Gostei muito dos temas e decidi conhecer melhor o curso.


2. Qual era sua principal dificuldade ou barreira? O que você estava buscando?

Havia um bom tempo que eu não fazia nada de muito específico, participava apenas de congressos. Na residência, não temos muito treinamento para trabalhar em consultórios de pediatria, e eu sentia falta disso.

Mesmo com tantos anos de pediatria na prática, algumas questões específicas provocam dúvidas. Muitas vezes, mesmo pesquisando, é difícil encontrar respostas confiáveis. Quando vi que o curso abordava alguns temas do tipo, que tratam muito mais do dia a dia do consultório, da pediatria e da criança dentro de casa, que são assuntos que não são comuns em livros ou sites confiáveis, me interessei muito.


Eu achei muito legal. Queria abrir meu leque e foi maravilhoso.


3. Que curso comprou primeiro e o que a fez decidir por ele?

O primeiro foi a Especialização em Puericultura, pela necessidade de ter essa atualização, essa busca por algumas respostas que eu não conseguia encontrar em nenhum lugar.


Durante o curso, me apaixonei pela forma das ministrantes ensinarem, pela paixão que elas demonstram pela profissão. E as aulas são muito voltadas para a dificuldade que temos no consultório. Ajudou tanto que, quando terminei, decidi fazer também a Especialização em Puericultura com Patologias e entrar no Clube Eludivila.


Nas aulas, muitas vezes me deparei com questões que foram trazidas pelas famílias que atendo no consultório. Isso fez com que eu me sentisse muito mais segura, porque, durante todo o curso, elas mostram o embasamento de onde as respostas foram tiradas.


Muitas vezes, a pediatria depende também do bom senso, e vi isso no curso. Me senti completamente acolhida, porque eu já fazia isso no meu consultório, mas às vezes me sentia sem respaldo. Abriu a minha cabeça para um universo a mais da pediatria.


4. Sobre a Especialização em Puericultura, quais eram as expectativas antes de iniciar? O curso atendeu a suas expectativas? 

Essa é a melhor pergunta, porque eu entrei sem tantas expectativas, já que queria mesmo fazer apenas uma atualização. Entrei esperando um pouco de mais do mesmo por conta dos temas, mas quando comecei notei que era muito melhor.


Senti como se eu tivesse encontrado um pote de ouro, foi essa a minha sensação. Isso fez com que eu o recomendasse para outros colegas, que também se apaixonaram. Além disso, comprei os materiais — que são muito práticos, tanto quanto o curso.


Até a anamnese dirigida que recebi do curso coloquei em prática e foi um sucesso, as pessoas notaram a diferença do meu atendimento. Me deu um salto na pediatria, de verdade.


5. Como o curso agregou ao seu dia a dia no consultório e em sua profissão?

Melhorou a minha forma de pesquisar para sanar minhas próprias dúvidas, porque o curso abre a sua cabeça para as possibilidades. A partir da bibliografia e das pesquisas, comecei a me atualizar com mais frequência e com fontes mais confiáveis.


O curso me deu uma base. De forma bem específica, eu digo que ele me trouxe muito mais autoridade, inclusive para coisas que eu já fazia e falava, mas não tinha toda essa segurança.


Também foi muito positivo para que eu melhorasse o meu atendimento e o meu nível de acolhimento com meus pacientes. É importante entender não apenas das doenças, mas também sobre como saber solucionar as dúvidas das famílias.


E há um detalhe: isso ficou muito mais claro pra mim quando virei mãe. Quando fui fazer meu enxoval, evitei alguns itens por não serem indicados, mas eu, por ser pediatra, já tinha esse conhecimento. Na maior parte das vezes, os pais não sabem, então há essa demanda. As dúvidas vão muito além das doenças.


6. Além desse primeiro curso, você faz ou fez parte de outros produtos da Eludivila? O que a fez buscá-los e o que achou deles?

Assim que terminei o de Puericultura, entrei no curso de Patologias. Depois de um conteúdo tão rico no primeiro curso, eu não imaginava nada diferente nos seguintes. Foi outra aquisição maravilhosa, abriu minha cabeça sobre várias coisas.


É outro curso que indiquei para meus colegas. Foi maravilhoso.


7. Atualmente, você tem alguma dificuldade ou questão relacionada ao consultório ou ao atendimento? Qual?

Do conteúdo de pediatria, nem tanto. Mas, sim, em relação à gestão de um consultório e do networking com profissionais de outras especialidades, porque na pediatria sofremos muito com isso.


Também fiz a mentoria da Eludivila que também foi uma troca incrível e agregou muito.


8. O que você diria para outros colegas em relação ao curso e aos produtos da Eludivila?

Só façam! Não vão se arrepender, vale a pena demais fazer. Acho, inclusive, que deveriam ser mais caros, em razão do valor agregado. Já gastei mais dinheiro em muitas coisas que não valeram a pena. É um investimento que vale a pena de verdade.


9. Alguma crítica, elogio ou sugestão de novos cursos ou conteúdos?

Eu já comprei o material de Puericultura e faz o maior sucesso. Entre as minhas sugestões, quero destacar o sono do bebê. É um assunto muito recorrente entre as famílias e um material do tipo seria um grande apoio aos pais.


Além disso, acho o curso de Patologias muito interessante, mas eu gostaria de me aprofundar um pouco mais em alguns temas. São em temas menos específicos, como oftalmologia, por exemplo. Todos foram muito bons, mas eu me aprofundaria ainda mais.


Finalizo falando sobre a Especialização em Puericultura: eu não faria absolutamente nada de diferente. Foi uma abordagem maravilhosa.


Tem dúvidas sobre a Especialização em Puericultura?

O curso tem o objetivo de ampliar o olhar do profissional sobre o universo da pediatria, trazendo diversos conceitos e reflexões pouco abordados nas residências médicas.


Você tem dúvidas sobre a Especialização? Quer se informar melhor? Preparamos um artigo em que respondemos às principais perguntas relacionadas ao curso! Acesse:


Especialização em Puericultura Eludivila: respondemos às perguntas mais frequentes sobre o curso


Por Eludivila Especialização Pediátrica 18 de junho de 2024
A Displasia do Desenvolvimento do Quadril em bebês (DDQ) é uma doença que acomete 5 a cada 100 crianças e que pode levar a dificuldade de mobilidade, dor e outros problemas ortopédicos. Neste artigo especial da Eludivila Especialização Pediátrica , revisado pelo Ortopedista Pediátrico, David Gonçalves Nordon (CRM 149.764) , reunimos as principais informações que pediatras gerais precisam saber a respeito da displasia do desenvolvimento do quadril em bebês. Assim, você poderá fazer um diagnóstico e tratamento corretos, além de fornecer boas orientações aos pais e cuidadores. O que é Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)? Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), conhecida antigamente como luxação congênita do quadril, é uma patologia ortopédica, que acontece quando a curva do acetábulo não se desenvolve corretamente . Isto é, a cavidade da articulação do quadril se apresenta de maneira que facilita uma subluxação ou luxação do quadril. Todas as variações dentro desse espectro se enquadram, atualmente, no que definimos como DDQ. O resultado são problemas de estabilidade, mobilidade, posicionamento da articulação, dores articulares, dificuldade do bebê para engatinhar, dentre outros. Em 60% dos casos, a DDQ acontece do lado esquerdo, 20% no direito e 20% dos casos são bilaterais. A propensão ao quadril esquerdo se dá pela posição em que a maioria dos bebês se encontram no útero, causando uma pressão do sacro nesse lado. Causas e Fatores de Risco da DDQ A Displasia do Desenvolvimento do Quadril em bebês pode ter algumas causas, dentre elas a posição intrauterina do feto , que pode forçar o quadril a sair do lugar, e fatores hereditários , que causam predisposição genética. Podemos subdividir os fatores de risco associados ao desenvolvimento da DDQ em quatro grupos: 1. Alterações do continente (útero) Quando o útero aperta o quadril do bebê, o que pode ser causado por diversos motivos, como: Oligoidrâmnio, quando o volume de líquido amniótico está abaixo do esperado para a idade gestacional e causa essa pressão; Primeira gestação, pois o útero costuma estar mais rígido; Útero com alguma fibrose, cicatriz ou deformidade; Gestação gemelar. 2. Fatores de risco relacionados ao conteúdo É o caso de gestações com bebês que: São grandes para a idade gestacional (GIG); Movimentam-se pouco dentro do útero, por diversas razões; Com apresentação pélvica, posição que pode aumentar em até 21 vezes o risco de DDQ. 3. Fatores genéticos Em relação à predisposição genética, é possível apontar como fator de risco para a displasia de quadril: Bebês do sexo feminino, que aumenta em até 9 vezes o risco de DDQ, já que os hormônios circulantes femininos (estrogênio e progesterona) aumentam a flexibilidade das articulações e a frouxidão ligamentar; Histórico familiar positivo, que pode ser, na verdade, desde um familiar que efetivamente tratou uma DDQ, até algum familiar com um desgaste precoce do quadril (ou seja, artrose do quadril em torno dos 30 a 50 anos), que geralmente é causada por uma displasia leve não diagnosticada e, portanto, não tratada na infância. 4. Fatores extrauterinos São os fatores que acontecem após o nascimento do bebê e que devem ser orientados pelo pediatra, como: Uso do “charutinho” com as pernas juntas e esticadas; Uso de outros acessórios que podem contribuir para que o quadril do bebê saia do lugar, como carregadores e andadores. Leia também: Assimetria craniana em bebês: Guia completo para pediatras Sinais e Sintomas da Displasia do Quadril Após avaliar os fatores de risco, os pediatras devem estar atentos a alguns sinais que os bebês podem apresentar, como: Assimetria das nádegas (a assimetria das pregas isoladamente, porém, não tem significado clínico; precisa haver outros sinais para se pensar em DDQ); Limitação de movimento do quadril, com dificuldade na abertura das pernas (pode ser observado na troca de fraldas, por exemplo); Claudicação. Como fazer o diagnóstico e avaliação da DDQ Bom, mas então, como fazer a avaliação em consultório para detectar uma possível DDQ no bebê? Além da observação dos sintomas apontados pelos pais, é necessário fazer o exame clínico, além de solicitar ultrassonografia do quadril . Dentre os principais métodos diagnósticos em consultório estão: Manobra de Ortolani: detecta o deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo e mostra o quadril luxado. Indicado para realização até os três meses de idade do bebê. A manobra de Ortolani, entretanto, é bastante falha: ela perde o diagnóstico em 95% dos casos leves e 50% dos casos graves, com o quadril efetivamente luxado; Manobra de Barlow : detecta o deslizamento do quadril para fora do acetábulo, evidenciando o quadril que é passível de luxação e também deve ser feito até os três meses. É igualmente pouco confiável; Manobra de Hart: após os três meses, esse é o exame mais indicado, já que Ortolani e Barlow normalmente estão negativos, mesmo que o quadril esteja luxado. Se você quer aprender a realizar as manobras adequadamente, a Eludivila conta com aulas completas na Especialização em Puericultura com Patologias, com módulo específico para ortopedia. Acesse agora e amplie o seu conhecimento para além da residência médica Quando pedir um ultrassom do quadril? No Brasil, não há um protocolo específico de quando pedir o ultrassom. Aqui no Eludicar Centro Materno-Infantil, a conduta é fazer o screening universal , ou seja, solicitamos o ultrassom para todos os pacientes, a partir das 3 a 4 semanas de vida do bebê. Nos casos em que o bebê apresenta fatores de risco (apresentação pélvica, oligoidrâmnio, gemelares), o ideal é fazer a ultrassonografia na primeira semana de vida. Para definir o tratamento, você pode utilizar o método Graf para ultrassonografia articular, que divide em graus o nível de alteração: 1A e 1B: quadris maduros 2A: pode ser dividido em 2A+ (deve-se repetir o exame em um mês) e 2A- (recomendamos o tratamento, conforme orientações do protocolo europeu, proposto pelo Dr. Graf em 2022, já que há evidências de uma possível artrose no futuro); 2B: quadril alterado após os três meses de idade, que indica tratamento; 2C, 2D, 3 e 4: quadril alterado, que necessita tratamento. Interpretar o resultado do ultrassom pode ser desafiador, por isso recomendamos assistir ao estudo de caso clínico realizado pelo Dr. David Nordon, ortopedista pediátrico do Eludicar. Tratamento e Manejo da DDQ
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